A (IN)SEGURANÇA NO MONTE DE S. BRÁS
A insegurança no Monte de S. Brás sempre nos preocupou,devido ao seu isolamento e pelas frequências, mais ou menos suspeitas, que por lá gravitam, sobretudo de noite. Por vezes,até grupos de bruxaria por lá faziam as suas “rezinhas”, e outros frequentadores “noctívagos” invadiam os espaços recônditos do recinto das Capelas. Felizmente agora a casa da Irmandade foi alugada, e as pessoas que lá habitam já dão, em princípio, maior segurança e acompanhamento do Monte. Todavia, não deixa de ser necessário que a GNR prossiga com algum acompanhamento a esta zona crítica, como é o Monte de S. Brás, propício ao vandalismo.Agora, com o fecho do Raf Park, o abandono ainda pode ser maior. Temos uma área mais desprotegida, abandonada, e sem acompanhamento de limpeza. Aliás, a recolha do lixo na área do“Homem da Maça” (onde a pressão é maior) é um assunto que nos deve preocupar. Chamamos a atenção para estes factos, de modo a que se envidem esforços para proteger o nosso património e salvaguardar o
Monte de S. Brás.
RAF PARK - UM INVESTIMENTOPROBLEMÁTICOEXPECTATIVAS DEFRAUDADAS, POR ENQUANTO
Este mega-investimento de sete milhões de euros na área doMonte de S. Brás, que pretendia gerar animação e lazer, comoParque de Diversões radicais, está de portas fechadas, quatro meses após uma abertura meio disfarçada. Reportando-nos às notícias veiculadas pela imprensa (in JN de 20 e 22/10), o RafPark fechou as portas inesperadamente. Os autarcas dizem que foram apanhados de surpresa, a Administração justifica-se com um encerramento previsto para manutenção durante o inverno.A realidade, porém, é que nem as pistas de gelo, nem os circuitos do arvorismo, nem os 150 mil visitantes por ano esperados (incluindo galegos), nem os 150 postos de trabalho subsistem e, agora,será preciso novo fôlego para revitalizar uma estrutura megalómana,uma espécie de “elefante branco”, como dizem, algo que veio alterar e adulterar, diremos que irremediavelmente, a pacatez e o meio ambiente circundante ao Monte de S. Brás. Nós que não advogávamos uma tal intromissão na área “protegida” de S.Brás, agora temos pena que o “monstro” fi que por lá sem vida e ao abandono. Agora pede-se que a Câmara, assim como deu um“seguro de vida” à Ritmolândia, empresa do Raf Park, também possa corrigir em tempo um destino de morte.Durante 20 anos a Câmara Municipal ficará como avalista das rendas mensais num valor considerável, durante 20 anos;por sua vez a Ritmolândia deveria pagar uma renda à Autarquia pelos terrenos adquiridos pela Câmara e ainda dar cinco mil euros às instituições. Quanto às rendas estejam tranquilos os arrendatários,enquanto a Câmara tiver meios para responder aos compromissos, não falhará, porque por trás terá o suporte dos munícipes contribuintes. Agora a preocupação, como anotam os autarcas de Custóias e Santa Cruz do Bispo, é mesmo que o RafPark esteja fechado, e, quanto a nós, o problema ainda é mais vasto e frustrante, porque vem trazer acréscimo de incerteza e um futuro nebuloso para uma zona que merecia outra previsão e outro tratamento. Temos pena,pela Ritmolânida, pela Câmara e pela Freguesia de Santa Cruz do Bispo, que bem precisavam um investimento sustentado.
HORTO MUNICIPAL EM SANTA CRUZ DO BISPO?
A resposta é sim. Embora não veja ainda a notícias dos jornais nem a Autarquia nos dispensasse informação privilegiada, soubemos que a Câmara Municipal já alugou os terrenos afectos para um Horto Municipal ali para os lados do Lugar da Escada - junto à Colónia Penal e a S. Brás, propriedade do Eng. Alfredo Alvura (Alferes). A renda dos mesmos será por cerca de 25 anos, nos moldes do arrendamento dos terrenos do Raf Park, sendo a Câmara Municipal, a responsável e utilizadora dos HORTO MUNICIPAL EM SANTA CRUZ DO BISPO? mesmos. Tudo indica, pois, que, a curto prazo, o Horto Municipal do Freixieiro venha a ser desmantelado (dada a sua apetência imobiliária e outras viabilidades) e seja, agora, implantado em Santa Cruz do Bispo o novo Horto Municipal. Se à Câmara Municipal não lhe faltarverbas, como já paga aluguer dos terrenos, o projecto tem de andar. Este, sim, parece-nos um bom investimento para a Freguesia, amigo do ambiente e em local apropriado. Também já deitamos olhos às plantas e desenhos que o suportam, mas de momento, não adiantamos mais nada sobre os mesmos, até porque ainda não tivemos tempo e conhecimentos para digerir a informação disponível.À primeira vista, este projecto da Câmara poderá, de algum modo, colmatar as “agressões” ambientais e não só, do outro empreendimento já consumado, próximo deste, chamado de Raf Park, no Monte de S. Brás que pelos vistos é como um sapo na borda da água. Se Raf Park mete água como parece, este poderá meter flores, árvores e transformar um espaço desaproveitado em equipamento produtivo e de utilidade.
Fonte: http://www.centrobispo.org/Jornal%20digital/Novembro.pdf
A insegurança no Monte de S. Brás sempre nos preocupou,devido ao seu isolamento e pelas frequências, mais ou menos suspeitas, que por lá gravitam, sobretudo de noite. Por vezes,até grupos de bruxaria por lá faziam as suas “rezinhas”, e outros frequentadores “noctívagos” invadiam os espaços recônditos do recinto das Capelas. Felizmente agora a casa da Irmandade foi alugada, e as pessoas que lá habitam já dão, em princípio, maior segurança e acompanhamento do Monte. Todavia, não deixa de ser necessário que a GNR prossiga com algum acompanhamento a esta zona crítica, como é o Monte de S. Brás, propício ao vandalismo.Agora, com o fecho do Raf Park, o abandono ainda pode ser maior. Temos uma área mais desprotegida, abandonada, e sem acompanhamento de limpeza. Aliás, a recolha do lixo na área do“Homem da Maça” (onde a pressão é maior) é um assunto que nos deve preocupar. Chamamos a atenção para estes factos, de modo a que se envidem esforços para proteger o nosso património e salvaguardar o
Monte de S. Brás.
RAF PARK - UM INVESTIMENTOPROBLEMÁTICOEXPECTATIVAS DEFRAUDADAS, POR ENQUANTO
Este mega-investimento de sete milhões de euros na área doMonte de S. Brás, que pretendia gerar animação e lazer, comoParque de Diversões radicais, está de portas fechadas, quatro meses após uma abertura meio disfarçada. Reportando-nos às notícias veiculadas pela imprensa (in JN de 20 e 22/10), o RafPark fechou as portas inesperadamente. Os autarcas dizem que foram apanhados de surpresa, a Administração justifica-se com um encerramento previsto para manutenção durante o inverno.A realidade, porém, é que nem as pistas de gelo, nem os circuitos do arvorismo, nem os 150 mil visitantes por ano esperados (incluindo galegos), nem os 150 postos de trabalho subsistem e, agora,será preciso novo fôlego para revitalizar uma estrutura megalómana,uma espécie de “elefante branco”, como dizem, algo que veio alterar e adulterar, diremos que irremediavelmente, a pacatez e o meio ambiente circundante ao Monte de S. Brás. Nós que não advogávamos uma tal intromissão na área “protegida” de S.Brás, agora temos pena que o “monstro” fi que por lá sem vida e ao abandono. Agora pede-se que a Câmara, assim como deu um“seguro de vida” à Ritmolândia, empresa do Raf Park, também possa corrigir em tempo um destino de morte.Durante 20 anos a Câmara Municipal ficará como avalista das rendas mensais num valor considerável, durante 20 anos;por sua vez a Ritmolândia deveria pagar uma renda à Autarquia pelos terrenos adquiridos pela Câmara e ainda dar cinco mil euros às instituições. Quanto às rendas estejam tranquilos os arrendatários,enquanto a Câmara tiver meios para responder aos compromissos, não falhará, porque por trás terá o suporte dos munícipes contribuintes. Agora a preocupação, como anotam os autarcas de Custóias e Santa Cruz do Bispo, é mesmo que o RafPark esteja fechado, e, quanto a nós, o problema ainda é mais vasto e frustrante, porque vem trazer acréscimo de incerteza e um futuro nebuloso para uma zona que merecia outra previsão e outro tratamento. Temos pena,pela Ritmolânida, pela Câmara e pela Freguesia de Santa Cruz do Bispo, que bem precisavam um investimento sustentado.
HORTO MUNICIPAL EM SANTA CRUZ DO BISPO?
A resposta é sim. Embora não veja ainda a notícias dos jornais nem a Autarquia nos dispensasse informação privilegiada, soubemos que a Câmara Municipal já alugou os terrenos afectos para um Horto Municipal ali para os lados do Lugar da Escada - junto à Colónia Penal e a S. Brás, propriedade do Eng. Alfredo Alvura (Alferes). A renda dos mesmos será por cerca de 25 anos, nos moldes do arrendamento dos terrenos do Raf Park, sendo a Câmara Municipal, a responsável e utilizadora dos HORTO MUNICIPAL EM SANTA CRUZ DO BISPO? mesmos. Tudo indica, pois, que, a curto prazo, o Horto Municipal do Freixieiro venha a ser desmantelado (dada a sua apetência imobiliária e outras viabilidades) e seja, agora, implantado em Santa Cruz do Bispo o novo Horto Municipal. Se à Câmara Municipal não lhe faltarverbas, como já paga aluguer dos terrenos, o projecto tem de andar. Este, sim, parece-nos um bom investimento para a Freguesia, amigo do ambiente e em local apropriado. Também já deitamos olhos às plantas e desenhos que o suportam, mas de momento, não adiantamos mais nada sobre os mesmos, até porque ainda não tivemos tempo e conhecimentos para digerir a informação disponível.À primeira vista, este projecto da Câmara poderá, de algum modo, colmatar as “agressões” ambientais e não só, do outro empreendimento já consumado, próximo deste, chamado de Raf Park, no Monte de S. Brás que pelos vistos é como um sapo na borda da água. Se Raf Park mete água como parece, este poderá meter flores, árvores e transformar um espaço desaproveitado em equipamento produtivo e de utilidade.
Fonte: http://www.centrobispo.org/Jornal%20digital/Novembro.pdf